sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Tarantino’s feeling...

Nascido em 1963, Quentin Tarantino inicou sua carreira fazendo pontas em diversos filmes e também fazendo o Curso de Direção do Sundance Institute. Chegou a atuar em diversas séries da TV americana e escrever roteiros que se tornariam sucessos em Hollywood.

Estreou na direção com uma produção independente, Cães de Aluguel (1992), que foi co-produzida pelo ator Harvey Keitel, figura constante em seus filmes.

Antes de estrear como diretor, uma das formas de captar recursos pro filme foi a venda de dois roteiros seus: Amor à Queima-Roupa (1993) e Assassinos por Natureza(1994). 🎥🎞

Logo em seguida, dirigiu seu maior sucesso até o momento, Pulp Fiction - Tempo de Violência (1994), que ressuscitou a carreira de John Travolta, deu novo impulso para Samuel L. Jackson e Uma Thurman e ainda rendeu a Tarantino sua primeira indicação ao Oscar, como melhor diretor.

Já em 1997, Tarantino volta a dirigir sozinho um longa-metragem, Jackie Brown, adaptação de um famoso livro do escritor americano Elmore Leonard.

Geralmente costuma atuar como ator em seus filmes, através de pequenas pontas.

Com roteiros não lineares, uso de violência gráfica, diálogos ricos e diversos, com uma mistura irônica de humor e violência, Tarantino é um nome recorrente nas principais premiações de cinema. Seus filmes já concorreram a 24 vezes em categorias diferentes do Oscar e foram vencedores em cinco ocasiões (em 1994, Pulp Fiction ganhou a estatueta de Melhor Roteiro Original e em 2013 foi a vez de Django Livre).

Na semana passada estreou o seu nono (ou décimo, para os que consideram filmes separados para Kill Bill vol. 1 e 2) Era uma vez... em Hollywood. Fui assistir correndo (quem   me conhece, sabe que Tarantino é um dos meus preferidos, e que até fiz uma homenagem a ele ao dar o seu nome ao meu gato persa de 11 anos... 🐈) e tive mais uma grata surpresa: Brad Pitt, Leonardo Di Caprio e todos os demais atores estão impecáveis, caricatos, “tarantinescos”...

E também foi noticiado que, aos 56 anos, será pai pela primeira vez. 👼🏻

O Observatório do Cinema (Bol) montou um ranking abaixo dos seus filmes:

10° À Prova de Morte
  9° Django Livre
  8° Jack Brown
  7° Os Oito Odiados 
  6° Kill Bill: Vol. 2
  5° Cães de Aluguel
  4° Era uma vez... em Hollywood
  3° Kill Bill: Vol. 1
  2° Pulp Fiction: Tempo de Violência  
  1° Bastardos Inglórios  

Eu ainda tenho como preferido Pulp Fiction, mas não discordo totalmente do ranking acima não...

E você? Qual filme do Tarantino prefere?



Fontes: Adoro Cinema / Super Interessante / Observatório do Cinema 

segunda-feira, 22 de julho de 2019

Patinete Elétrico - quando a mobilidade se transforma em falta de mobilidade...

Eu e meu marido acabamos ficando em São Paulo no feriado de Páscoa. No domingo, acordamos tarde, preguiça, mas resolvemos sair e dar uma volta de patinete elétrico. Pegamos um para cada um e fomos até o Parque do Ibirapuera, demos uma volta lá dentro, e resolvemos voltar. Pegamos velocidade máxima na descida da Avenida República do Líbano para a Hélio Pelegrino, 28 km/h 😱 (ainda não tinham diminuído a velocidade para 20km/h)!!! Vento na cara, sensação de liberdade... Avistamos o semáforo do cruzamento com a Santo Amaro, bem na frente do Burger King e não daria tempo de atravessarmos, então fui freando. Coloquei o pé direito no chão, mas em fração de segundos, acho que acelerei sem querer, não soltei o patinete, e ele me jogou para a frente. Cai de joelhos com as mãos no chão. Senti muita dor no tornozelo. Tentei ficar de pé e não consegui, parecia que estavam dando choques no meu pé. Muita dor. Deixamos os patinetes e voltamos para casa de UBER. Mais dor. Ao chegar em casa e tirar o tênis, meu tornozelo já estava mega inchado, mas nada que gelo e um anti-inflamatório não resolvesse. Ainda assim, encostar o pé no chão era impossível...

Acordei no dia seguinte e o inchaço era generalizado, e o meu pé já estava bem roxo. Resolvi ir ao hospital, apenas para me certificar que estava fazendo a coisa certa quando torcemos o pé. Radiografia e o veredito: você fraturou o maléolo do tornozelo. Oi? Fratura? Onde? Como assim? Preciso trabalhar... Tenho Pilates daqui a pouco... 😱

Vendo meu desespero o médico levou o meu caso para o chefe da ortopedia avaliar. Me pediram novos exames, com carga total no tornozelo dessa vez. Se a fratura ficasse estável, iríamos para o tratamento conservador... Fui para a sala de radiografia rezando...

Depois de aguardar mais um pouco o médico me chamou e faríamos o tratamento conservador mesmo... Seis semanas de recuperação, pelo menos... Tala de gesso, muletas e nem pensar em encostar o pé direito no chão...

(Aí descubro que existe muletas canadenses e articuladas. para mim, muleta era apenas uma muleta...). 🤷🏻‍♀️

Já em casa, o primeiro desafio foi tomar banho: filme plástico no gesso, sentada em um banquinho e com o pé apoiado em outro... Dava vontade de chorar... E tufo isso com a ajuda do marido, pois era impossível fazer sozinha...

O segundo desafio foi dormir: como alguém consegue dormir de barriga pra cima??? E com um gesso até o joelho, mega pesado? Acordei com dor na lombar até...

E vieram o terceiro, o quarto, décimo desafio... Perdi as contas...

A dependência para fazer as coisas era intensa... Até para levar uma xícara com café da cafeteira até a mesa no café da manhã... 😔

Depois de duas semanas (que pareceram meses) tirei o gesso e coloquei a famosa bota “Robofoot”. Menos pesada que o gesso, ok. Podia tirar para tomar banho? Ok. Mas ainda assim não podia encostar o pé direito no chão... E ele (o pé direito), coitadinho, parecia qualquer coisa, menos um pé... Retangular, roxo, inchado...

Em casa, no meu tempo livre, a Netflix salva, o Kindle salva, e as redes sociais atrapalham... Eu mal podia andar, quanto mais malhar, trabalhar, ir a um cinema, happy hour, ou qualquer coisa assim... Triste realidade... Zero mobilidade...

Quando completou um mês do acidente, sim, QUATRO semanas, o médico me liberou para apoiar o pé direito no chão, com as minhas companheiras muletas, óbvio, e para começar a fazer fisioterapia... Minha meta era manter a data de 06 de junho, que estava em meu último atestado médico (SEIS semanas e mais alguns dias), como o dia da minha volta ao trabalho... 🙏🏻 Saí da consulta e já comecei a procurar clínicas de fisioterapia próximas a minha casa, pois eu tinha que ir de UBER, Taxi, ou algo do gênero, já que nem dirigir eu podia...

Encontrei, marquei a avaliação, e já consegui fazer minha primeira sessão nesse dia mesmo. Também me indicaram a fazer algumas sessões, pagas a parte, de “Game Ready”, um aparelho que é um mix de compressão e gelo, para aliviar o inchaço e melhorar a circulação e eventuais dores.

Comecei a sentir que havia esperança na Terra, e que realmente eu me recuperaria... Nunca tinha precisado fazer fisioterapia, mas a evolução foi notável!

Depois de uma semana fiquei apenas com uma muleta, e já conseguia esboçar amassar um papel toalha com os dedos do pé direito... Mais evolução...

Mais alguns dias e substitui a muleta por uma bengala que peguei emprestado da minha avó materna (que Deus a tenha e a agradeça), e usava apenas para andar fora de casa. E também tive a ajuda moral do meu sobrinho/afilhado, expert em fisioterapia, já que passou por 3 cirurgias no joelho, e comecei a dar meus primeiros passos sem a bengala também...

Ontem completou 3 meses do meu “incidente”... Ontem me livrei do banquinho dentro do box do chuveiro...

E hoje esbocei um corrida na esteira durante a minha sessão de fisioterapia...

100% curada? Sim, pois não tenho dores... Não pois ainda não recuperei toda a minha mobilidade, o que ainda me faz mancar um pouquinho... Mas estou chegando lá... Mais algumas semanas e acho que minha mobilidade estará ativa.

E o patinete como forma de mobilidade urbana? Não fiquei traumatizada, acho um ideia muito boa em uma capital como São Paulo, mas não tenho ideia quando poderei usufruir desse benefício novamente...

Indico? SIM, mas com responsabilidade! Para que a sua, ou a mobilidade de terceiros, não seja comprometida, como a minha foi..

terça-feira, 27 de setembro de 2011

A dieta e o frango...


Querido Diário:

Hoje começo a fazer dieta. Preciso perder 8 kg. O médico me aconselhou a fazer um diário, onde devo colocar minha alimentação e falar sobre o meu estado de espírito. Sinto-me de volta à adolescência, mas estou muito empolgada com tudo. Por mais que dieta seja dolorosa, quando conseguir entrar naquele vestidinho preto maravilhoso, vai ser tudo de bom.

Primeiro dia de dieta: 1 fatia de queijo branco e 1 copo de diet shake. Meu humor está maravilhoso. Me sinto mais leve.

Segundo dia de dieta: 1 saladinha básica. 1 fatia de queijo branco. Algumas torradas e 1 copo de iogurte. Ainda me sinto maravilhosa. A cabeça dói um pouquinho, mas nada que uma aspirina não resolva.

Terceiro dia de dieta: acordei no meio da madrugada com um barulho esquisito, achei que fosse ladrão. Mas, depois de um tempo percebi que era o meu próprio estômago. Roncando de dar medo. Tomei um litro de chá. Fiquei mijando o resto da noite. 

Anotação: Nunca mais tomo chá à noite.

Quarto dia de dieta: estou começando a odiar salada. Me sinto uma vaca mascando capim. Estou meio irritada. Mas acho que é o tempo. Minha cabeça parece um tambor. Janaína (aquela estagiaria novinha) comeu uma torta alemã hoje no almoço. Mas eu resisti. Comi só 2 fatias de queijo branco.

Anotação: Odeio Janaína

Quinto dia de dieta: juro por Deus que se ver mais um pedaço de queijo branco na minha frente, eu vomito! No almoço, a salada parecia rir da minha cara. Gritei com o boy hoje! E com a Janaína. Preciso me acalmar e voltar a me concentrar. Comprei uma revista com a Gisele na capa. Minha meta. Não posso perder o foco.

Sexto dia de dieta: estou um caco. Não dormi nada essa noite. E o pouco que consegui, sonhei com um pudim de leite. Acho que mataria hoje por um brigadeiro…

Sétimo dia de dieta: fui ao médico. Emagreci 250 gramas. Tá de sacanagem! A semana toda comendo mato. Só faltando mugir e perdi 250 gramas! Ele explicou que isso é normal. Mulher demora mais emagrecer, ainda mais na minha idade. O FDP me chamou de gorda e velha!

Anotação: Procurar outro médico.

Oitavo dia de dietafui acordada hoje por um frango assado. Juro! Ele estava na beirada da cama, dançando dança do ventre.

Anotação: O pessoal do escritório ficou me olhando esquisito hoje, Janaína diz que é porque estou parecendo o Jack do ‘Iluminado’.

Nono dia de dietanão fui trabalhar hoje. O frango assado voltou a me acordar, dançando a kara karamba kara karaô dessa vez. Passei o dia no sofá vendo tv. Acho que existe um complô. Todos os canais passavam receita culinária. Ensinaram a fazer Torta de morangos, salpicão e sanduíche de rocambole.

Anotação: Comprar outro controle remoto, num acesso de fúria, joguei o meu pela janela.

Décimo dia de dieta: eu odeio Gisele Bundchen! Com photoshop até a Dercy Gonçalves fica gostosa.

Décimo-primeiro dia de dietachutei o cachorro da vizinha. Gritei com o porteiro. O boy não entra mais na minha sala e as secretárias encostam na parede quando eu passo.

Décimo-segundo dia de dietasopa.

Anotação: Nunca mais jogo pôquer com o frango assado. Ele rouba.

Décimo-terceiro dia de dietaa balança não se moveu. Ela não se moveu! Não perdi um mísero grama! Comecei a gargalhar freneticamente. Assustado, o médico sugeriu um psicólogo. Acho que chegou a falar em psiquiatra. Será que é porque eu o ameacei com um bisturi?

Anotação: Não volto mais ao médico, o frango acha que ele é um charlatão.

Décimo-quarto dia de dietao frango me apresentou uns amigos. A picanha é super gente boa, e a torta, embora meio enfezada, é um doce.

Décimo-quinto dia de dietamatei a Gisele Bundchen! Cortei ela em pedacinhos e todas as fotos de modelos magérrimas que tinha em casa.

Anotação: O frango e seus amigos estão chateados comigo.

Comi um pedaço do Sr. Pão. Mas foi em legítima defesa. Ele me ameaçou com um pedaço de salame.

Décimo sexto dianão estou mais de dieta. Aborrecida com o frango, comi ele junto com o pão. E arrematei com a torta. Ela realmente era um doce...

FRASE DE REFLEXÃO: "Certas dietas são simples: basta cortar o açúcar, as frituras, as massas, as bebidas alcoólicas, os pães e os pulsos."


Para as minhas amigas de dieta, aviso: recebi o texto por email, sem assinatura, e qualquer semelhança, não é mera coincidência... rs...

Bjôoooooo

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Ah, a TPM...


Recebi o texto de uma amiga, e amei! Uma forma super bem humorada para explicar essa sigla maligna que me assombra todos os meses, a TPM...

Sempre penso na TPM. Tento entender e sentir este inferno mensal. E acho que talvez, eu consegui traduzir esta particularidade feminina… Vejam se acertei...
   
1- Na TPM, tenho direito de comer chocolates, do jeito que eu quiser, me lambuzar toda e passar as mãos nas paredes brancas, tipo assim, arte contemporânea. E se eu não quiser comer o diet, nada de olhares, tortos, ok? Vá olhar torto para a senhora sua mãe, quero o chocolate ao leite, gorduroso, incrível, chocolate de gente grande. Na TPM, barras de chocolate, valem mais que barras de ouro. Mas se quiser me dar os dois tipos de barra eu aceito… e roupas da Adriana BARRA também.
2- Na TPM, eu tenho o direito de chorar no trabalho e não ser acusada de mulherzinha. Mulherzinha é aquela sua ex, piranha de tudo, que mal conseguia terminar uma faculdade. Quero chorar na minha mesa, sim! E quero compaixão dos meus colegas de trabalho, sim! Quero que meu chefe me adule, sim! Quero lenços de papel para enxugar as lágrimas, quero rímel, pó, corretivo e batom emprestados, sim, mas só se for MAC, Chanel, Dior, Lancome, Natura ou Boticário. Quero make up bom! Não quero coisas bagaceiras…depois, prometo que volto a trabalhar, sorrindo e calma. E se eu não conseguir cumprir a minha promessa, não me cobre, odeio ser cobrada, odeio gente que é “Serasa Emocional”, gente que só cobra, só cobra e só cobra. 
3- Quero gastar meu dinheiro suado e muitas vezes com CC (de tão suado que é) com coisas úteis e inúteis, sim! Quero fazer meu cartão de pururuca, quero torra-lo. As empresas de cartão de crédito deveriam dar desconto de 30% nas compras de mulheres com TPMAs lojas deveriam nos receber com águas, cafés, capuccinos, massagistas masculinos e se a crise da TPM estiver muito grande, um delicioso ofurô nos fundos do estabelecimento. E se comprarmos algo inútil em dia de TPM, podemos devolver no dia seguinte, caso tenha o evento “arrependimento”. Afinal, o que seriam das lojas sem as mulheres? Cemitérios! E de periferia. Pronto, falei. 
4- Se eu tiver vontade de transar, o namorado deve transar como se fosse a segunda vez (a primeira, nunca é tão boa). Se eu tiver vontade de ficar quieta, não abra esta sua boca ridícula que entende ao mesmo tempo de futebol, ações na bolsa, a impopularidade do Obama e de ferramentas. Não me olhe, finja que a casa é só minha e só eu estou aqui. Me olhe muito, finja que sou a única mulher neste mundo de meu Deus…e gostosa! Se eu quiser conversar, me ouça, me dê razão, não me interrompa, não me questione e faça massagens nos meus pés, enquanto isto, mas isto se eu não tiver cócegas nos pés. E nunca, nunca em hipótese nenhuma, questione a minha capacidade de dirigir um carro. Muitas vezes, uma mulher com TPM, prefere uma mentira absurda, do que uma verdade simples. Me deixe te analisar pelo seu signo! Eu quero achar que a mulher que lê tarô é a mais inteligente e sábia do mundo! Eu quero acreditar que eu tenho um anjo da guarda particular, só meu e gay, para soprar no meu ouvido dicas incríves de moda e maquiagem…
5- E por fim, a senha da felicidade para todas as mulheres com TPM é o mantra:
Nossa, puxa, que tudo! Como você está magra…
E repita 10 vezes:
Nossa, puxa, que tudo! Como você está magra…
Nossa, puxa, que tudo! Como você está magra…
Nossa, puxa, que tudo! Como você está magra…
Nossa, puxa, que tudo! Como você está magra…
Nossa, puxa, que tudo! Como você etá magra…
Nossa, puxa, que tudo! Como você está magra…
Nossa, puxa, que tudo! Como você está magra…
Nossa, puxa, que tudo! Como você está magra…
Nossa, puxa, que tudo! Como você está magra…
Nossa, puxa, que tudo! Como você está magra… 
Esconder e evitar de ter no ambiente, fotos daquela sem graça da Gisele Bundchen, daquela palhaça da Alessandra Ambrosio e daquela irritante da Adriana LimaElas pensam que são quem, dizendo que comem hot dogs a vontade e não engordam? Escolhidas de Deus? Mutantes? É justo? Lindas, magras, ricas, famosas e ainda dizem que “rezam para ganhar 1 kg”Isto porque no céu, quem manda é Deus, se fosse Nossa Senhora, a dona absoluta, a coisa seria diferente…ah, se seria… Não fale de peso comigo! Me iluda! Minta!
O mantra:
Nossa, puxa, que tudo! Como você está magra… 
E como tudo na vida, a TPM passa…mas como ela não tem vergonha na cara, é sonsa e bandida, ela volta... (e todo mês)


Bjôooooo



Fonte: A TPM, sob a minha visão (Evandro Santo) - http://contigo.abril.com.br/blog/espia-so/2011/09/09/a-tpm-sob-a-minha-visao/

sábado, 10 de setembro de 2011

Aprenda a dizer "não" - parte final


Hoje escrevo sobre a última parte do cursinho rápido "Como aprender a dizer não", com mais algumas situações que podem acontecer com qualquer um...
Para quem ainda não teve oportunidade de ler as outras lições, seguem os links:
Aprenda a dizer não para amigos e familiares: http://mulheres30plus.blogspot.com/2011/09/aprenda-dizer-nao-parte-i.html
Então vamos lá... Como dizer "não"se:
a) Uma amiga fica perguntando detalhes e mais detalhes sobre a sua vida sexual.
A melhor resposta nesse caso é dizer diretamente que não gosta de falar sobre esse assunto. Ser irônica também é uma boa sacada. "Pergunte se ela está precisando de ideias na cama e sugira que ela procure um terapeuta", ensina Célia Leão, consultora de etiqueta. "Inventar coisas absurdas para deixá-la sem graça também é uma solução", dá a dica Claudia Matarazzo, consultora de etiqueta e comportamento.
b) No meio de uma roda de amigos e conhecidos perguntam o seu salário.
Célia Leão tem uma frase perfeita para essa situação: "Posso ganhar mais do que preciso para viver, mas seguramente ganho menos do que mereço". Dizer que ganha bem e, por isso está com cara de felicidade, também ajuda a descontrair e mudar de assunto.
c) Aquele acompanhante ou amigo(a) que, quando está em um restaurante, fica sempre querendo provar coisas do seu prato e já vai logo enfiando o garfo na sua comida.
Falar a verdade é a melhor solução. "Diga para o sem noção que não faça isso, pois você fica incomodada quando mexem no seu prato", diz Ligia Marques, consultora de etiqueta e marketing pessoal. "Se alguém enfiar o garfo na sua comida sem pedir licença, diga para a pessoa ficar com tudo, que você vai pedir outra", sugere Célia Leão. Já Claudia Matarazzo acha que o ideal é pedir talheres novos para a pessoa. "Já que ela vai colocá-los no meu prato, que ao menos estejam limpos".
É óbvio que tem algumas respostas mais ríspidas, algumas sarcásticas, mas acredito que se fizermos as coisas de acordo com os nossos valores e crenças a situação fica sempre menos constrangedora!
E você, também tem dificuldade para dizer "não"? Em quais situações?
Bjôoooo

Fonte: Revista Marie Claire - por Thais Szegô


quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Aprenda a dizer "não" - parte III


Os dois posts anteriores, para quem ainda não leu, falavam sobre "como dizer não a amigos e familiares"  http://mulheres30plus.blogspot.com/2011/09/aprenda-dizer-nao-parte-i.html e "como dizer não na cama, a dois" http://mulheres30plus.blogspot.com/2011/09/aprenda-dizer-nao-parte-ii.html.
A terceira parte dessa tarefa tão árdua, nos ensina como dizer "não" em algumas situações de nossa vida profissional, como quando você:
a) Não está a dim de participar de uma vaquinha cara para comprar um presente para alguém de quem você não gosta muito ou não tem muito contato, sem parecer muquirana.
"Diga sem medo que adoraria, mas está muito apertada, pois quem sabe das suas finanças é você", diz Célia Leão, consultora de etiqueta. "Pode responder também que depois dará uma lembrancinha para a pessoa, mesmo que isso não aconteça", acrescenta Claudia Matarazzo, consultora de etiqueta e comportamento. "Se for preciso, seja mais direta e diga que não tem muita intimidade com a pessoa e que podem contar com você quando for alguém mais chegado", complementa Ligia Marques, consultora de etiqueta e marketing pessoal.
b) O chefe sugere uma ideia que você acha terrível.
Segundo Célia Leão, uma boa tática é começar elogiando-o. "Diga que você achou a proposta muito interessante, mas pergunte o que ele acha de fazer de outra maneira", sugere. "Apresente a sua ideia com uma boa argumentação e leve uma solução, não apenas uma crítica", ensina Célia. "E é importante que essa conversa seja em particular", acrescenta Claudia Matarazzo. Mais uma dica da Ligia Marques: "Se sentir que ele não está aberto para esse tipo de conversa, obedeça e pronto".
c) Aquele colega mala que vive te chamando para um café no fim do dia e te aluga com dramas familiares que não te interessam nem um pouco e ainda atrapalham sua rotina.
Dizer que está atolada de trabalho é uma ótima solução, na opinião de Célia Leão e Claudia Matarazzo. "Responder para a pessoa de maneira monossilábica é uma boa maneira de mostrar educadamente que você está sem tempo", ensina Célia. Aprender a dar um corte na conversa também é eficiente. "Diga: Fulano, eu gostaria muito de poder te ajudar, mas sou péssima com esses assuntos. O que eu posso te desejar é sorte", exemplifica Ligia Marques.
d) Uma happy hour no dia em que você tinha planejado ir para casa para fazer uma sessão de beleza, com direito a depilação na virilha e pintura dos cabelos, mas os colegas insistem que você vá.
A solução mais prática e direta é dizer que você já tinha agendado e pago os tratamentos e que não há como desmarcar. Mas, segundo as consultoras de etiqueta ouvidas, se você acha que a sua presença no evento pode ser importante, vá e fique uns 15 minutos.
e) Uma amiga que pede para você indicar o marido dela, que não é lá muito trabalhador e você já sabe, para uma vaga na sua empresa.
Diga que a empresa em que você trabalha tem uma política muito rigorosa e, por isso, não contrata ninguém dessa maneira. Outro jeito de escapar dessa saia justa é dizer que vai indicá-lo, mas não fazer isso de fato. "Você pode até entregar o currículo dele, mas é importante que você diga ao empregador o que pensa sobre o candidato", afirma Claudia Matarazzo. "Quem sabe ele é meio folgado, mas é um gênio", pondera Célia Leão.
E você, também tem dificuldade para dizer "não"? Em quais situações?
Bjôooooo

Fonte: Revista Marie Claire - por Thais Szegô

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Aprenda a dizer "não" - parte II


Para quem não acompanhou a postagem de ontem, com a primeira parte do guia "Aprenda a dizer 'não'", acesse o link http://mulheres30plus.blogspot.com/2011/09/aprenda-dizer-nao-parte-i.html e comece a dizer "não" a amigos e familiares inconvenientes...
A segunda parte do guia, um pouco mais "polêmica" fala sobre algumas situações, a dois, em que a melhor coisa é, sim, dizer "não"... Como, por exemplo, quando:
a) Um cara da turma te chama para um encontro, mas, mesmo sendo bacana, ele não faz o seu tipo.
Você pode até sair uma vez com ele para ter certeza que vocês não combinam, opina Claudia Matarazzo, que também escreveu o livro Amante Elegante - Um Guia de Etiqueta a Dois (Editora Melhoramentos). "Pode ser uma noite divertida que não precisa, necessariamente, terminar na cama", complementa Ligia Marques. "Deixe isso muito claro antes de sair com ele e tudo bem". Mas se você tem certeza de que não quer aceitar o convite, Célia Leão acredita que o melhor é devolver a pergunta: "O que você faria se a fulana te chamasse para sair?". Usando como exemplo uma pessoa por quem ele não tem interesse.
b) Seu namorado ou marido propõe algo que vai além dos limites que você considera aceitável.
Nesse caso é imprescindível que você diga com todas as letras que não vai rolar. "Entre quatro paredes não há regras, desde que os dois concordem", afirma Célia Leão. "Se violentar é uma maneira simples de acabar com o relacionamento. Isso só mostra que a sua auto-estima está muito baixa.
c) Um caso que é muito ruim de cama, mas é uma pessoa legal que você não queria magoar ou eliminar da sua vida.
"Avalie se vale a pena investir nesse treinamento para deixar o garoto mais espertinho", sugere Ligia Marques. "Se não for o caso, mantenha a amizade, sem estresse. Falar que você não está em um bom momento, também é uma saída. "Diga que precisa ficar sozinha. Se for preciso, faça até um pequeno drama". Mas é importante não deixar que ele se sinta mal.
d) Não está a fim de transar e ponto, mas ainda não tem intimidade o suficiente para dizer isso claramente.
Célia Leão acredita que essa é uma boa chance de aumentar a intimidade. O ideal é tentar sentir o clima antes de encontrá-lo. "Por telefone, na maioria das vezes dá para se ter uma ideia de quais são as intenções da pessoa, e se sente que ele quer transar, não saia". Outra solução é inventar outro programa ou mesmo dizer que não está se sentindo bem e que precisa ir para casa.
E você, também tem dificuldade para dizer "não"? Em quais situações?
Bjôooooo

Fonte: Revista Marie Claire - por Thais Szegô