segunda-feira, 31 de março de 2008

Mulheres que correm com os lobos


Sensações de vazio, fadiga, medo, depressão, fragilidade, bloqueio e falta de criatividade são sintomas cada vez mais frequentes entre as mulheres modernas, assoberbadas com o acúmulo de funções nas vidas pessoal e profissional.
Esse problema, no entanto, não é recente, ele veio junto com o desenvolvimento de uma cultura que transformou a mulher de loba para uma espécie de animal doméstico.
"Mulheres que correm com os lobos", livro da psicóloga junguiana Clarissa Pinkola Estés, é considerado como uma das obras mais aprofundadas e revolucionárias no que se refere ao universo e imaginário feminino, publicado nos últimos cinqüenta anos.
Abaixo, artigo da jornalista Sandra Baldessin comentando esse livro:
”O ensaio é revolucionário e provocativo, pois questiona de forma incisiva o protótipo da mulher moderna, que compete ombro a ombro com o homem, desconsiderando o seu diferencial feminino. Em nenhum momento, a autora desacredita o potencial das mulheres para ocupar posições de destaque na cena pública, apenas, nos conduz a uma reflexão sobre algumas coisas que foram abandonadas, como as nossas raízes mais interiores, a intuição e a criatividade, e trocadas por moedas de menor valor. O livro traz contos da tradição oral latina e européia, e, através deles, Clarissa Estés analisa paradigmas da conduta e do comportamento feminino. A mulher que corre com os lobos, também chamada “Mulher Selvagem” ou “Aquela que sabe”, é a mulher que não se envergonha de respeitar os seus ciclos de vida, o seu lado mais primitivo, a sua espiritualidade. Uma mulher que enfrenta seus próprios medos e sobrevive às suas próprias fantasias infantis acerca dos relacionamentos, da maternidade, etc. A autora compara essa mulher aos lobos, pois, como eles, são detentoras de uma aguda percepção, de um espírito lúdico e de enorme capacidade de afeto. As histórias narradas ao longo do livro permitem a construção de uma sólida ponte entre o cognitivo (intelecto) e o afetivo (emoções), que, juntos, compõem a base da nossa personalidade. As narrativas também são um testemunho contra as imposições da mídia (do mercado) no que concerne ao padrão de beleza imposto às mulheres, confirmando que, muitas vezes, já não sabemos como ser livres, já que nossa suposta liberdade (a duras penas conquistada) é definida por regras arbitrárias e políticas, que não guardam relação alguma com a nossa natureza, antes, são determinadas culturalmente”.
Apesar do título, ouso dizer que não é um livro direcionado exclusivamente ao público feminino, mas a todos os seres que buscam uma vivência na qual o gozo de estar vivo seja uma conquista diária.

sexta-feira, 28 de março de 2008

Pra que tanto medo???

Infelizmente estou chegando à conclusão de que a tese de que os homens têm medo das mulheres é real...
Lancei este blog, divulguei-o de todas as formas possíveis, e, além do único post masculino até hoje dizer "Medo.", recebi inúmeras mensagens de amigos por e-mail e pelo MSN com o mesmo contexto.
A minha resposta foi e sempre será única: se vocês não tivessem tanto medo, nos entenderiam mais fácil. Conseguiriam conviver melhor com nossas diferenças, portanto. Diferenças estas que são saudáveis, indispensáveis até. Que graça teria se fôssemos iguais?
AMIGOS: venham compartilhar estas descobertas com a gente! Sem medo...
Bjôoooo

quarta-feira, 26 de março de 2008

Da primeira vez a gente nunca esquece...

Não é nada disso que vocês estão pensando... rs... Apenas serei obrigada a gravar aqui, pela primeira vez, tudo o que sempre compartilhei com meu laptop. Notem: SÓ com o meu laptop!
Hoje me sinto preparada para expor minhas idéias, meus sentimentos, meu ponto de vista. Talvez seja o primeiro passo para a minha tão sonhada meta: escrever e publicar um livro... Talvez seja uma forma de abrir a cabeça das pessoas, principalmente das mulheres com mais de 30... Sei lá... Um passatempo, uma perda de tempo.
Vamos ver no que dá???